domingo, 5 de setembro de 2010

Martinho Lutero disse:

“A vida má não causa grande dano a não ser a si mesma, mas o ensinamento errado é o maior mal neste mundo porque leva multidões de almas ao inferno.”
 
Chavão evangélico que não tem respaldo bíblico:

“Deus odeia o pecado, mas ama o pecador.”

SALMO 5. UMA ORAÇÃO MATINAL

1 Escuta, Senhor, as minhas palavras, considera o meu gemer.

2 Atenta para o meu grito de socorro, meu Rei e meu Deus, pois é a ti que imploro.

3 De manhã ouves, Senhor, o meu clamor; de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança.

4 Tu não és um Deus que tenha prazer na injustiça; contigo o mal não pode habitar.

5 Os arrogantes não são aceitos na tua presença; odeias todos os que praticam o mal.

6 Destróis os mentirosos; s assassinos e os traiçoeiros Senhor detesta. Tradução: NVI.
 

Este Salmo é companheiro do anterior. As circunstâncias são semelhantes, mas o vers. 3 faz dele uma oração matinal.

a) A invocação (1-3)
O caráter urgente e intenso do poema é revelado pelo primeiro Verso. Os títulos Rei meu e Deus meu (2) implicam uma relação de intimidade entre Davi e o Senhor que o coloca em posição de solicitar o auxílio do poder e da justiça supremos. Pela manhã (3). O seu primeiro ato do dia consistirá em fazer ouvir a sua voz perante o Senhor e então vigiará na expectativa da resposta do Senhor.
 
b) Como Deus age com os ímpios = aquele que não tem fé, incrédulo (4-8)
Entretanto, o salmista medita no caráter de Deus que é tão diferente do dos homens que se Lhe opõem, e é considerado no seu próprio coração de uma forma tão elevada. À vista de Deus, as atividades dos homens ímpios são fúteis; na Sua presença, os loucos ("arrogantes" -SBB) ou "jactanciosos" serão derrubados. Todas as obras más e as palavras falsas, que Deus odeia e abomina, serão destruídas. O orador, depois, dá ênfase, em dois aspectos, àquilo que o distingue, a ele próprio, dos homens maus, falsos e cruéis. Num temor reverente (em Teu temor, 7) ele adora na casa de Deus (Sl 27.4). Pede também a Deus que o guie. Ele não necessita apenas de conhecer o que é reto. Necessita de ver removidos todos aqueles obstáculos que poderiam impedi-lo de andar no caminho de Deus. Aplana diante de mim o Teu caminho (8); isto é, "faz que o Teu caminho seja desobstruído" (Is 40.4).

Pv 6.16-19

16 Há seis coisas que o Senhor odeia sete coisas que ele detesta:

17 olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente,

18 coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal,

19 a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos.
 
A seção seguinte (16-19) também se relaciona ao homem de Belial.
Os sete pecados mortíferos, enumerados como coisas que Deus odeia, são marcas desse tipo de indivíduo. Ele peca com os olhos (13-17), com as mãos (13-17), com o coração (14-18) e com os pés (13-18); causa divisões e é maquinador de males (14-19). Temos outros "provérbios numéricos" no capítulo 30. Talvez se tratasse, originalmente, de uma forma didática para uso nas escolas, que dizia: "Quais são as seis coisas que Jeová aborrece, ou seja, odeia?..."

PRINCÍPIOS DO EVANGELHO Rm 1.18-5.21
18 Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça,
19, pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.

O apóstolo agora passa para a seção doutrinária de sua carta, encetando uma discussão dos princípios do seu evangelho. O assunto do tratado foi declarado no vers. 17, como a justiça de Deus revelada de fé em fé. Este grandioso tema é o próprio cerne da epístola, como o era do evangelho pregado por Paulo. Expresso singelamente vem a ser "justificação somente pela fé". O problema pessoal do apóstolo, não primeiramente de seu espírito, mas de sua vida prática, era-"Como posso ajustar relações com Deus?" Antes da experiência empolgante da estrada de Damasco, Paulo ensaiou resolver o problema à maneira judaica, praticando o bem, isto é, estabelecendo relações justas com Deus por cumprir a lei divina. O método não dera certo. Nenhum mortal já houve sem pecado, muito menos positivamente santo, que guardasse todos os mandamentos de Deus. Toda a teologia de Paulo era experimental; descobriu ele que por meio da fé na obra consumada de Cristo ajustava suas relações com Deus. Não que o fizesse por si, mas era isso obra da "justiça de Deus". É este o sentido da justificação. Os termos que emprega para significar "justo", "justificação" e "justiça" (dikaios, dikaiosis e dikaiosyne) todos procedem da mesma raiz. Justificação pela fé, por conseguinte, significa justiça pelo ato de crer, a passagem para uma relação adequada com Deus mediante a fé no evangelho revelado de Jesus Cristo. Devido a esta bendita razão de sua própria experiência é que ele não se envergonhava do evangelho de Deus. Alguns judeus em Roma podiam escandalizar-se com tal evangelho, e gentios podiam considerá-lo estultícia (1Co 1.23); mas, para o apóstolo, este mesmo evangelho é verdadeira dinamite (poder), uma força espiritual, atividade manifesta de Deus na sua vida, trazendo salvação no seu sentido mais vasto ao espírito, à alma e ao corpo, tanto aqui como no futuro. Esta atividade divina dentro da experiência humana, esta passagem para uma relação justa com Deus, e a manutenção.

A RELIGIÃO PAGÃ (Rm 1.18-25) - O mundo pagão, do tempo de Paulo, adorava ídolos feitos à semelhança de homens (Atenas) e de animais (Egito). Tal politeísmo era a conseqüência religiosa do racionalismo. Os gentios tornaram-se nulos em seus próprios raciocínios (21); isto é, fúteis em suas filosofias. A palavra grega dialogismos é comumente traduzida "imaginação" ou "raciocínio", e, uma vez, "discussão", nesta epístola (Rm 14.1).Mt 15.19; Mc 7.21; Lc 2.35; Lc 5.22-6.8; Lc 9.46-47; Lc 24.38; 1Co 3.20; Fp 2.14; 1Tm 2.8; Tg 2.4. "Raciocínios" é o que mais se aproxima da idéia da raiz verbal, que significa "fazer considerações, ou cálculos", ou simplesmente "raciocinar". Essa jactanciosa teorização levava à idolatria, visto como, obscurecendo ou detendo a verdade (18), fazia-os afastar-se de Deus e a excogitar ignóbeis substitutos dEle (23). Eles deviam compreender melhor! Deviam conhecer o que era cognoscível; Deus Se lhes revelara. Sua mão oculta, desde o princípio, podia ser bem discernida. Deus sempre deu testemunho de Si, tanto pela natureza como pela consciência. Não havia desculpas para a ignorância deles. Embora seja paradoxal falar em ver o invisível, as coisas invisíveis de Deus, o seu próprio poder e divindade, "Deus em ação e na Sua essência", nunca estiveram escondidas do homem (20). E assim Paulo condena as filosofias gentílicas por alienarem de Deus os homens, Deus que é a verdade, e por conduzirem ao culto vão dos ídolos. Veja-se no vers. 25 a expressão "mudaram a verdade de Deus em mentira" e compare 2Ts 2.11.

Rm-1.26
2. MORALIDADE PAGÃ (Rm 1.26-32) Uma religião impura resulta numa vida também impura. Esse quadro horrível do paganismo é corroborado por escritores do tempo de Paulo. Foi uma época de vícios desavergonhados e pecados anti-sociais; um tempo de indizível decadência moral. O juízo inevitável de Deus caiu sobre os que preferiam a razão humana à divina revelação. Três vezes o apóstolo assevera que Deus os abandonou: Deus os entregou (24,26,28). Tem-se observado que esse abandono é decididamente punitivo não meramente permissivo no sentido de Deus permitir que os pagãos idólatras O desprezassem; nem privativo, no sentido de privá-los de Sua graça. É castigo positivo pela ignorância culposa e pecaminosidade voluntária.

O juízo divino foi uma conseqüência inevitável, uma colheita da sementeira feita (27). O mundo pagão entregou-se à lascívia, no uso desnaturado dos corpos em perversões sexuais (26-27), e, finalmente, a uma disposição mental reprovável (28). Observe-se aqui o jogo de palavras. Visto como os pagãos não gostaram (edokimasan) de conservar Deus no seu conhecimento, Deus os entregou a uma disposição mental reprovável (adokimon noun); isto é, exatamente como esses estultos e sórdidos pagãos reprovaram Deus assim o Senhor os abandonou a uma consciência reprovável. O vocábulo grego adokimos originalmente alude à aferição de metais; os que não resistiam ao teste eram "reprovados". O adjetivo é traduzido por três palavras portuguesas: "rejeitado" (Hb 6.8), "desqualificado" (1Co 9.27) e "reprovado" (Rm 1.28; 2Co 13.5-7; 2Tm 3.8; Tt 1.16). O vers. 32 indica que os pecados aí condenados não resultam de ceder a tentações súbitas, mas são alimentados deliberadamente e estimulados nos outros.

Ap 6.12-17
12 Observei quando ele abriu o sexto selo. Houve um grande terremoto. O sol ficou escuro como tecido de crina negra, toda a lua tornou-se vermelha como sangue,
13 e as estrelas do céu caíram sobre a terra como figos verdes caem da figueira quando sacudidos por um vento forte.
14 O céu foi se recolhendo como se enrola um pergaminho, e todas as montanhas e ilhas foram removidas de seus lugares.
15 Então os reis da terra, os príncipes, os generais, os ricos, os poderosos todos, escravos e livres, esconderam-se em cavernas e entre as rochas das montanhas.
16 Eles gritavam às montanhas e às rochas: “Caiam sobre nós e escondam-nos da face daquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro!
17 Pois chegou o grande dia da ira deles; e quem poderá suportar?”

A descrição dos efeitos do sexto selo origina-se de numerosas Escrituras, inclusive os Evangelhos. O pensamento subjacente destas perturbações cósmicas é a impossibilidade que continuasse a vida sob tais circunstâncias; o fim está próximo, é vindo o grande dia da sua ira (17). Para o terremoto como um sinal do fim, cfr.Ez 39.19; para o sol e a lua, Jl 2.31; para a queda das estrelas e o retirar-se do céu, Is 34.4; para escondê-lo-se nas rochas, Is 2.10; para a petição aos montes, Os 10.8; para o grande e insuportável dia da ira, Jl 2.11. Estes sinais da consumação nos escritos escatológicos são por demais regulares para considerá-los figurativos. Contudo, que eles não devem ser considerados demasiadamente literais, parece evidente do quadro do céu que foge ante o trono celeste, no desfecho da era milenária (Ap 20.11), e o implorar pelos homens que as montanhas, que já se moveram do seu lugar, caíssem sobre eles. Note-se aqui a sétupla classificação dos homens (15). A ira do Cordeiro revela o caráter de Cristo sugerido no fato de Ele possuir sete pontas (vers. 6), isto é, poder completo para estabelecer justiça e executar juízo (Ap 6.10). Comentário Bíblico Capitulo por Capitulo Editora El Shaday.

Na tradução NVI são 49 referências sobre a Ira de Deus. Assim divididos 33 no Antigo Testamento e 16 Novo Testamento.

Palavra “Ira” significa: raiva, cólera, indignação, ódio.
 
“Quem criou essa frase queria ser salvo em seus pecados e não de seus pecados.” Paul Washer.

“Deus não é neutro, acerca de nenhum assunto. O que você acredita não tem importância, o que importa é o que a Bíblia ensina.” Martinho Lutero.

É importante lembrar e certamente aprender que para APAZIGUA a ira de Deus era preciso algo acontecer se não já teria acontecido o que houve com Sodoma e Gomorra. E o que aconteceu foi à vinda de Jesus Cristo como “Cordeiro que tira o pecado do mundo”. João 1:29 No dia seguinte João viu Jesus aproximando-se e disse: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!

Contudo existe a promessa da irrevogável da grande ira do Deus Vivo. Ap 2: 17 “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei do maná escondido. Também lhe darei uma pedra branca com um novo nome nela inscrito, conhecido apenas por aquele que o recebe.”

Poderíamos pensar em Jonatham Edwards, um pregador e teólogo norte-americano que viveu no século XVIII. Ele era homem praticamente sem emoções, que se punha por detrás do púlpito e lia os seus sermões, e o povo chegava a uma profunda convicção, por causa de suas mensagens ungidas pelo Espírito Santo. Um daqueles seus sermões – “Pecadores nas Mãos de um Deus Irado” – de acordo com as reportagens da época, produziu gritos que pediam misericórdia, entre os ouvintes. Esta mensagem acendeu um reavivamento que varreu as colônias norte-americanas da Inglaterra com um poder de transformar muitas vidas. Livro de Benny Hinn “A Unção.” Editora Bompastor.

Um comentário:

  1. Precisamos de seriedade no compromisso com Deus. Parabéns, que O Senhor abençoe estas reflexões que vem do co9ração de Deus.

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