domingo, 25 de abril de 2010

SOZINHO, NÃO!

Um pedreiro precisava levar uma grande quantidade de tijolos do alto de um prédio de quatro andares para a calçada abaixo. Ele resolveu fazer isso sozinho. Mas tarde, ao preencher o requerimento do seguro contra acidentes, explicou o que acontecera:

“Compreendi que, se carregasse os tijolos na mão, levaria muito tempo. Então decidi colocar os tijolos em um barril e descer até o chão por meio de uma roldana, que havia fixado no topo do edifício. Prendi uma ponta da corda firmemente embaixo, fui lá em cima e amarrei a outra extremidade em torno do barril. Coloquei os tijolos dentro dele e o deixei suspenso sobre a calçada para descê-lo. Voltei ao chão e desprendi a corda, segurando-a bem firme, pensando fazer o barril descer lentamente. Mas, como eu peso pouco mais de 60 Kg, e o barril com os tijolos mais de 200 Kg, ele me puxou para cima tão rápido que sequer me lembrei de soltar a corda. Na hora em que era içado e estava entre o segundo e terceiro andares, bati de encontro ao barril que descia. Isso explica os arranhões e cortes que recebi. Fiquei firmemente agarrado à corda até chegar ao topo do prédio. Minha mão se prendeu na roldana (carretilha). Foi aí que quebrei o polegar. Naquele mesmo instante, o barril chocou-se com o chão violentamente e o fundo se soltou. Sem os tijolos, o barril pesava menos de 20 kg e, obviamente, como sou mais pesado, comecei a descer. A certa altura, trombei com o barril que subia e foi assim que quebrei o tornozelo. Como a queda foi amortecida apenas levemente, cai sobre o monte de tijolos na calçada. Foi então que torci a coluna e quebrei a clavícula. Naquele instante, perdi os sentidos e larguei a corda. O barril vazio caiu sobre mim. Isso explica os ferimentos que sofri na cabeça. [...] Respondendo à última pergunta deste formulário: o que você faria se essa situação ocorresse novamente? Desejo lhes informar que de agora em diante, não tentarei mais fazer todo o serviço sozinho! John C. Maxwell, Desenvolvendo sua capacidade de liderança, fita de áudio, 2004. Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade - Eclesiastes 4:12. NVI.

domingo, 4 de abril de 2010

A Mulher Que Não Teve Medo da Opinião Alheia

A Mulher que não teve medo da opinião alheia,
 mas fez um Compromisso com a Excelência.
É importante que se compreenda que as coisas são completamente diferentes em nossa época. Naqueles tempos jamais uma mulher reclinava à mesa cheia de homens. E também jamais soltaria os cabelos em público. Ela preparava a refeição e a servia aos homens, mas, em seguida, se refugiava no interior de outro cômodo, como a cozinha, por exemplo. Menciono isto a fim de que você esteja preparado para um choque de algo que ocorreu: “Então Maria pegou um frasco de nardo puro, que era um perfume caro, derramou-o sobre os pés de Jesus e os enxugou com seus cabelos. E a casa encheu com a fragrância do perfume.” João 12:3. NVI.

A fragrância deliciosa escorreu pelo seu cabelo e barba. Envolveu seu corpo com um aroma deleitável. Até sua túnica e suas vestes ficaram impregnadas do cheiro duradouro e penetrante. Por onde quer que Ele (Jesus) andasse, nas próximas quarenta e oito horas, o perfume o acompanharia: na ceia, no jardim do Getsêmani, na casa do Sumo Sacerdote, no pátio de Herodes, no pretório de Pilatos, nas mãos rudes daqueles que lançaram sortes sobre suas roupas, ao pé da cruz.

O rito especial de ungir com perfume caro a cabeça e o corpo era ritual raro, reservado apenas a realeza. Era a mais nobre honraria que poderia ser conferido a uma pessoa comum. Jesus reconheceu isto, e os que rodeavam também. Foi um momento significativo, de muitíssima importância. Esta perspectiva interessante nos lembra que a devoção de Maria permaneceu; não foi coisa daquele momento, rapidamente esquecida depois. Visto que as vestes de Cristo Jesus não foram trocadas, o aroma foi com Ele por toda a parte onde Ele esteve, até um pouco antes de sua morte. Até mesmo aqueles que sortearam seu vestuário devem ter apreciado a fragrância duradoura. Não se esqueça de que Maria havia derramado tudo Nele. Falamos de excelência, mas... Falamos de amor incomensurável, mas...

Ações extravagantes como esta ainda seriam consideradas oportunas, e até mesmo heróicas hoje em dia!